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Reprodução Sexuada

Page history last edited by Lúcia Cruz 12 years, 1 month ago

 

Reprodução sexuada

 

Neste tipo de reprodução, os indivíduos das sucessivas gerações não apresentam uma uniformidade de informação genética.

 

Fecundação e meiose:

 

A reprodução sexuada implica que haja fusão de dois gâmetas , um feminino e um masculino, ou seja, que ocorra fecundação. O zigoto que resulta da fecundação, tem cromossomas de origem materna e origem paterna. E cada par de cromossomas, um de origem materna e outro de origem paterna, são chamados de cromossomas homólogos. Este tipo de cromossomas tem forma e estrutura semelhantes e são portadores de genes para os mesmos caracteres. Todas as células que possuam cromossomas homólogos, são chamadas de células diploides.

 

A fecundação tem como consequência uma duplicação cromossómica, na qual o material genético em cada espécie permanece constante de geração em geração.

Esta constante de cromossomas de geração para geração, implica que em determinado momento ocorra um processo de divisão nuclear, em que o número de cromossomas seja reduzido para metade. Quando ocorre esta divisão para metade, formaram-se células haploides.

 


Fig.1 - Fecundação e meiose

http://bg-e-portfolio.blogspot.com/2009/12/reproducao-sexuada.html

 

Neste tipo de reprodução a fecundação e a meiose alternam entre si.

 

Meiose – redução cromossómica

A meiose é um processo de divisão celular no qual de células com núcleo diploide se formam células com núcleo haploide.

Estas células haploides possuem metade do número de cromossomas do núcleo inicial, possuindo só um cromossoma de cada par de homólogos. 

Na meiose ocorrem duas divisões sequenciais, a divisão I – divisão reducional e a divisão II – divisão equacional.

 


Fig.2 - Divisões da meiose

http://wikiciencias.casadasciencias.org/index.php/Meiose

 

As duas divisões que constituem a meiose ocorrem em sequencialmente ou existir entre elas uma interfase que por vezes é mais longa que outras. Durante esta interfase não se realiza uma nova replicação do DNA dos cromossomas. em muitos casos, os núcleos passam da telofase I para metafase II

A divisão I é reducional porque o número de cromossomas fica reduzido a metade; a divisão II é equacional como a mitose.

 

 

Alterações ao nível dos cromossomas:

Durante fenómenos complexos como a meiose, podem ocorrer, ocasionalmente, alterações na estrutura ou no número de cromossomas das células resultantes.

 

Mutações numéricas: anomalias em que há alterações no número de cromossomas. Podendo estas ocorrer em diferentes etapas da meiose, durante a divisão I – pela separação dos cromossomas homólogos, durante a divisão II – pela separação de cromatídeos de cada cromossoma.

 


Fig.3 - Mutações numéricas

http://disciplinex.wordpress.com/tag/anafase/

 

Mutações estruturais:  São alterações no número ou no arranjo dos genes, mas mantêm-se o número de cromossomas. É sobretudo a ruptura da estrutura linear dos cromossomas durante o crossing-over, seguida de uma reparação deficiente, que é responsável pelo aparecimento de sequências anormais de genes. A maioria das mutações cromossómicas são prejudiciais para o indivíduo que é portador ou para os seus descendentes.

 


Fig.4 - Mutações estruturais

http://disciplinex.wordpress.com/tag/anafase/

 

Mitose e meiose – aspectos comparativos:

Mitose: permite a formação de células geneticamente idênticas à célula parental;

Meiose: Ocorre na reprodução sexuada, na qual se formam células haplóides, tanto na divisão I, como na II. 

 


Fig.5 - Mitose e meiose - aspetos comparativos

http://wwwbio-logia.blogspot.com/

 

Reprodução sexuada e variabilidade genética

 

A fecundação e a meiose contribuem para a variabilidade genética, tendo cada indivíduo uma mistura de cromossomas paternos e maternos, sendo deste modo os descendentes semelhantes, mas não iguais.

 

As 4 células haplóides resultantes de uma meiose, apresentam o mesmo número de cromossomas, mas não possuem entre si a mesma informação genética. A separação dos cromossomas ao acaso dirigida para cada pólo da célula contribui para a variação genética das células resultantes da meiose.

 

O número de combinações possíveis dos cromossomas de origem paterna e de origem materna nas células haploides depende do número cromossómico da célula diploide. No caso de dois pares de cromossomas homólogos, o número possível de combinações é 2ⁿ, sendo o n na espécie humana 23. Logo é 2 elevado a 23 que dá cerca de 8 milhões de tipos de gâmetas, o qual aumenta devido aos fenómenos de crossing-over.      

 


Fig.6 - Fenómeno de crossing - over

http://www.genomenewsnetwork.org/resources/whats_a_genome/Chp3_2.shtml

 

O crossing-over permite novas combinações de genes paternos e maternos no mesmo cromossoma.

 

A meiose para além de assegurar a estabilidade genética, contribui também para uma acentuada variabilidade de características na descendência.

 

Quando ocorre uma fecundação, o número de possibilidades diferentes de combinações genéticas possíveis no ovo é igual ao produto das combinações genéticas possíveis nos 2 gâmetas que se fundem.

 

Não é de surpreender que cada indivíduo produzido por reprodução sexuada possua um programa genético que contribui para o tornar único, diferente dos progenitores e dos seus irmãos.

 

Diversidade de estratégias na reprodução sexuada

 

Este processo de reprodução só acontece quando dois gâmetas se encontram (um masculino e um feminino).

 

Reprodução Sexuada nos animais:

Nos animais as estruturas onde se produzem gâmetas designam-se por gónadas, tendo os testículos, onde se formam os gâmetas masculinos ou espermatozóides, e os ovários onde são produzidos os gâmetas femininos ou óvulos.

 

Existem animais onde os ovários e os testículos estão no mesmo animal, designando-se por hermafroditas. Ou quando os sexos estão em diferentes animais designam-se por unissexuados.

 

Hermafroditismo suficiente – é quando os organismos vivem isolados e fazem autofecundação, isto acontece quando se efectua fecundação entre gâmetas produzidos pelo mesmo animal.

 

Hermafroditismo insuficiente – a fecundação ocorre entre espermatozóides e óvulos produzidos em diferentes indivíduos. Apesar de cada um dos indivíduos ter os dois sexos, há cruzamento entre eles. É o caso do caracol.

 

Nos animais em que ocorre unissexualismo, a união dos gâmetas com os óvulos ocorre de diversos modos. Podendo ser através de fecundação interna ou externa.

 

Fecundação externa – Ocorre externamente ao corpo e na água. Onde tanto o macho como a fêmea depositam os espermatozóides e óvulos, respectivamente. A fecundação dá-se na água.

 


Fig.7 - Fecundação externa

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/embriologia/reproducao3.php

 

 

 Fecundação interna – Ocorre dentro do corpo da fêmea, onde o macho vai depositar os seus espermatozóides e também é lá que ocorre a fecundação, sendo o processe reprodutivo mais eficaz.

 

Fig.8 - Fecundação interna

http://isaacbio.wordpress.com/

 

Existem ainda animais que tem rituais de acasalamento, como por exemplo exibirem as suas brilhantes cores da plumagem. E é pelo comportamento dos machos que se assegura a continuidade dos respectivos genes de gerações futuras.

 

Reprodução sexuada nas plantas:

As estruturas onde são formados os gâmetas designam-se por gametângios, havendo gametângios masculinos e femininos, que produzem respectivamente gâmetas masculinos e femininos.

 

Tal como acontece nos animais, as plantas também tem várias estratégias que permitem a reprodução. Estes mecanismos são extremamente variados nas plantas com flor, onde existem estruturas reprodutoras que permitem o desenvolvimento das sementes.

 

Os órgãos reprodutores masculinos são os estames e os femininos são os carpelos.

As flores também podem ser hermafroditas e unissexuadas. As hermafroditas possuem estames e carpelos e as unissexuadas possuem ou só estames ou só carpelos.

 

Para haver reprodução tem que se verificar polinização, ou seja, que haja transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos (carpelos). Quando este transporte se dá na mesma flor existe polinização directa. Quando esta polinização se dá entre outras plantas da mesma espécie, existe polinização cruzada.

A polinização cruzada permite uma maior variabilidade genética dos indivíduos das novas gerações.

A polinização só é possível devido as aves, insectos e vento.

 

Os óvulos, após a fecundação, originam as sementes. As paredes do ovário desenvolvem-se, muitas vezes, em conjunto com outras peças florais, formando o pericarpo, que envolvem as sementes.

O conjunto do pericarpo e da semente ou das sementes constitui o fruto. Quando maduro, o pericarpo pode conter subtâncias nutritivas e designa-se por fruto carnudo, ou acaba por desidratar, formando um fruto seco. As estruturas que envolvem as sementes podem facilitar a sua dispersão por áreas por vezes distantes das plantas onde foram originadas.

 

Fig.9 - Desenvolvimento de um fruto

http://hpqc.blogspot.com/2008/11/diversidade-de-estratgias-na-reproduo.html

 

 

 

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