Ciclo menstrual
O sistema reprodutor feminino, ao contrário do masculino, apresenta alterações cíclicas regulares, preparando-se todos os meses para a fecundação e gravidez - ciclo menstrual. A duração do ciclo é, em média, de 28 dias, iniciando-se no primeiro dia da menstruação até ao início da próxima.
O ciclo menstrual divide-se em três fases: folicular, ovulatória e luteínica (ou fase do corpo amarelo).
Fase folicular
O ovário contém vários folículos (são hormonas muito pequenas da dimensão da cabeça de um alfinete), um deste folículos vai-se desenvolver-se atingindo a dimensão de uma ervilha.
Este processo demora cerca de 14 dias e é a primeira fase do ciclo menstrual.
Fase ovulatória
Esta fase inicia-se quando a hormona luteinizante aumenta.
A libertação do óvulo dá-se 16 a 32 horas depois do aumento hormonal. Durante a ovulação, o único folículo que cresce sobressai da superfície do ovário, "rebenta" e liberta o óvulo.
Isto é, o processo em que o óvulo desce através das trompas de Falópio, esperando ser fecundado pelos espermatozóides. Se a fecundação não existir, o óvulo irá continuar "a sua viagem".
Fase luteínica
Após a ovulação as células foliculares formam o corpo amarelo.
Se não houver fecundação, o corpo amarelo degenera, saindo depois com o fluxo sanguíneo - a menstruação.
Esta é a última fase do ciclo menstrual, quando esta fase termina, vai recomeçar um novo ciclo menstrual.
O ciclo ovárico inclui as transformações do folículo, que ocorrem mensalmente num dos ovários. O ciclo uterino refere-se às alterações da parede interna do útero.
Fig.1 Ciclo ovárico e ciclo uterino
A adeno-hipófise produz hormonas com função reguladora de outras glândulas e hormonas com acção directa sobre os tecidos.
A hormona LH (hormona luteinizante) e a hormona FSH (hormona foliculoestimulante), são duas das hormonas produzidas pela adeno-hipófise, são elas que actuam sobre as glândulas sexuais.
A hormona FSH estimula o folículo. Ela actua no ínicio da fase folicular, tendo como função o crescimento e amadurecimento do folículo para que haja um melhor desenvolvimento do óvulo.
A hormona LH actua no fim da fase folicular, fazendo com que haja um maior amadurecimento do folículo, acabando este por rebentar e libertar o óvulo. Após a ovulação produz progesterona no corpo amarelo.
Patologias
FSH
Quando os níveis de FSH são baixos ou até mesmo a sua ausência, tem como consequência a infertilidade masculina e feminina.
O excesso de FSH em mulheres pode indicar deficiências nos ovários associadas a síndromes e até à puberdade precoce.
LH
O LH também pode ser secretado de forma excessiva. Quando chega aos ovários estimula a produção anormal de hormônios do tipo androgênicos, isto é, acção masculina (como exemplo a testosterona). A mulher passa a apresentar excesso de pêlos no rosto, nos mamilos, no baixo ventre e a pele torna-se oleosa, surge acne e, às vezes, inicia-se queda de cabelos. Todos estes sintomas são acompanhados pela falta da menstruação, ausência de ovulação e progressivo aumento do peso corporal.
Tratamentos a estas patologias
Quando o quociente LH/FSH é alterado os pacientes devem manter o índice de massa corporal normal e praticar exercício físico.
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